quinta-feira, 14 de abril de 2011

Notícias sobre a Educação

Haddad defende valorização de professores em plano 

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (13), durante audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, que considera crucial a valorização dos professores no Plano Nacional de Educação (PNE).
"Nós tivemos a coragem de fixar uma meta de formação dos docentes com responsabilidade do Estado. O professor tem direito à formação continuada", disse.
Entre as 20 metas estabelecidas pelo plano, 4 se referem à formação e à remuneração do magistério. A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira (13) uma comissão especial para a análise do PNE, que deve ser votado no segundo semestre.
O ministro destacou a aprovação do piso nacional dos professores mas lembrou que o salário médio no ensino equivale a 60% da remuneração média de outros profissionais com formação superior. "Se nós quisermos valorizar a educação no País, não temos como dissociar o debate dos trabalhadores da educação", disse.
Na avaliação de Haddad, a questão salarial é um dos principais motivos para o déficit de professores na rede educacional, uma vez que, segundo ele, 277 mil docentes são formados todos os anos, número que seria suficiente para suprir a demanda nas escolas públicas.
"O número de licenciados cresce sistematicamente, mas esses profissionais são muito disputados pelo mercado de trabalho", disse. "A escola precisa ser atraente do ponto de vista da remuneração. Sem isso, não existe mágica, não vamos prosperar", acrescentou.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=316223&modulo=964
  
Piso nacional de professores terá impacto de R$ 1,8 bi

Cálculos divulgados nesta quinta-feira (07) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostram que será de R$ 1,8 bilhão o impacto do piso salarial nacional dos professores da educação básica nas folhas de pagamento dos municípios.
Na quarta-feira (06), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) impôs uma derrota a Estados e municípios ao concluir que o piso nacional é constitucional.
Pela decisão, nenhum professor poderá ganhar menos do que R$ 1.187,97. Essa deverá ser a base do salário. O valor poderá ser aumentado por meio do recebimento de acréscimos e benefícios.
Conforme a CNM, o custo poderá ser ainda maior nas contas das prefeituras se o piso tiver como base valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), conforme recomenda a Advocacia Geral da União (AGU).
Por esse cálculo, o piso deveria ser de R$ 1.239,27, o que representaria um gasto extra de R$ 2,3 bilhões.O estudo ressalta que há o risco de o impacto se tornar maior.
O Supremo ainda terá de decidir, provavelmente na próxima semana, se é válido ou não um dispositivo segundo o qual o professor deve passar dois terços da jornada dentro de sala de aula e o restante do tempo deve ser consumido com atividades de planejamento e aperfeiçoamento profissional.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=315756&modulo=964

Plano de Educação deve ser votado até setembro

O Plano Nacional de Educação (PNE) deve ser votado até setembro, disse nesta quarta-feira (13) o deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), presidente da comissão especial criada para tratar do assunto na Câmara.
Encaminhado pelo Palácio do Planalto ao Congresso no final do ano passado, o projeto de lei tem dez diretrizes e 20 metas para melhorar a qualidade do ensino no decênio 2011-2020.
Entre as principais propostas estão a valorização do magistério, a ampliação do investimento público até atingir 7% do Produto Interno Bruto (PIB) e o aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
"Vamos chamar especialistas, os movimentos sociais, os Estados, o ministro Fernando Haddad, todos para discutir o texto", afirmou Vieira.
Entidades já elaboraram mais de 130 sugestões ao projeto de lei, como a elevação do investimento público em educação dos atuais 5% para 10% do PIB até 2020 e a destinação de 50% dos recursos do Fundo Social do pré-sal para a área.
O objetivo é tornar o plano mais ambicioso e encurtar os prazos de algumas das metas estabelecidas pelo Executivo.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=316220&modulo=964
 

Número de formados triplica em 10 anos, diz Haddad

O número de estudantes formados por ano na educação superior é o triplo do que se formava há 10 anos, disse nesta segunda-feira (11) o ministro da Educação, Fernando Haddad, em Natal. Hoje são 950 mil contra os 350 mil de 10 anos atrás, segundo Haddad.
De acordo com o ministro, "ampliamos a proporção de estudantes por função docente e investimos em inovações pedagógicas como os bacharelados interdisciplinares, entre outras ações", defendeu.
O ministro está na capital potiguar para inaugurar instalações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado. Na Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN), ele deu palestra.
Haddad disse ainda que o desenvolvimento da região Nordeste passa pela geração de mão de obra qualificada e pelo desenvolvimento de projetos de resgate da enorme dívida que o País tem com a região.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=315989&modulo=964

Ensino médio noturno pode ficar mais longo

O ensino médio noturno pode durar mais tempo. Se as novas diretrizes para essa etapa da educação básica forem aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) quarta-feira (06), o aluno que estuda à noite poderá ficar de um semestre até um ano a mais na escola. A ideia é que ele tenha menos horas de aula por dia, com a possibilidade até mesmo de explorar recursos de educação à distância no currículo.
A proposta é uma das que compõem o documento que pretende flexibilizar o currículo do ensino médio, trazendo a escola para dentro da rotina do aluno e, assim, tornando-a atraente. Com isso, o conselho quer valorizar o projeto político-pedagógico e a identidade de cada escola.
O ensino médio é hoje a etapa mais problemática da educação brasileira. Além de boa parte dos alunos apresentar baixo desempenho escolar, o ensino médio enfrenta uma evasão crônica. Dados de 2009 mostram que 32,8% dos brasileiros entre 18 e 24 anos abandonaram os estudos antes de completar o terceiro ano.
“No caso do ensino médio noturno, sabemos que é difícil manter o aluno quatro horas por dia na escola, pois muitos chegam atrasados do trabalho e saem antes do fim da aula. Por isso, flexibilizar essa grade é importante”, afirma José Fernandes de Lima, relator das diretrizes e membro da Câmara de Educação Básica do CNE. “Isso dará ao aluno a possibilidade de concluir essa etapa em três anos e meio, quatro anos ou até mais.” Hoje, o ensino médio dura três anos.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=315455&modulo=964

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